Minha memória é do teu corpo.
Tua pele clara, lisa e fria.
Não lembro do teu rosto,
Mas do teu olhar negro e louco.
Teu sorriso social esconde uma fúria imensa.
Me esqueço da tua razão cega, sedenta de calor.
Queria te lavar de toda mágoa e equívoco
E te dar um choque com a verdade do mundo que vejo.
Te mostrar, com carinho, toda a dor alheia.
Mas desisti de ti.
Minha memória é do teu corpo
Inerte, morto.
domingo, 7 de novembro de 2010
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Tenho um palpite! (será que eu adivinho?)
ResponderExcluirPessoalmente...