Hoje a lua cheia não apareceu,
Ficou escondida atrás de nuvens negras.
Era uma lua vermelha, uma lua de sangue.
Uma lua manchada com meu sangue.
Essa noite ela se mostrou só para mim,
E, cúmplices, nos fitamos longamente.
Uma compreendendo a outra,
Buscando uma saída, algo que estanque a hemorragia.
Ambas num momento de fragilidade,
Banhadas em desilusão.
Duas deusas que esqueceram sua divindade
E deixaram ferir seus corações imortais.
Perdoar o Sol, perdoar o homem,
Está além da nossa bondade.
Mas não podemos impedir o dia de nascer amanhã.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Das coisas
É daquelas que a gente quer e nem sabe,
e que sem ter nunca saberia.
Que não sabia a cara que tinha
e com que cara te deixaria.
Dessas que dão saudade sem nunca ter tido a companhia.
Dessas coisas que eu, sem saber, já sabia.
(13/06/2010)
e que sem ter nunca saberia.
Que não sabia a cara que tinha
e com que cara te deixaria.
Dessas que dão saudade sem nunca ter tido a companhia.
Dessas coisas que eu, sem saber, já sabia.
(13/06/2010)
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