terça-feira, 6 de julho de 2010

Estranhos

Entre vagos suspiros percebo
As afinidades que unem nossas mentes.
A compreenção, a confiança, a real amizade.
Quase um amor de infância.
Uma afinada sintonia na palavra e no gesto.
Uma sublime sincronia no desejo do toque,
Inocente, inconsciente, inconsequente.
Vontade de fechar os olhos e esquecer o mundo.
Deixar as máscaras e estabelecer o contato,
E o tato, e o laço, e o caso.
Se não fosse a realidade tudo seria perfeito.

(10/07/2008)

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