Corro contra o tempo,
Pois os grandes são imortais.
As paredes são de água limpa,
Oprimem as sujeiras da mente.
Na melancolia do futuro
Os dias se esvaem,
Como o ar do último sopro.
A grande ilusão começa a turvar.
Recuso o ventre que me concebeu,
Seu sangue quente é um veneno.
As cobras desse ninho sugam minha alma e sonhos.
(25/02/2008)
quinta-feira, 3 de junho de 2010
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